Saí de lá por volta das 15 horas, cruzei o istmo (aula de geografia na veia) e caminhei até a Fortaleza. A mesma era linda, com a história do caso Cormorand - o maior causo da Fortaleza -, quando ela abriu fogo contra um navio inglês em 1850.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A Ilha, suas praias e meu cansaço...
Saí de lá por volta das 15 horas, cruzei o istmo (aula de geografia na veia) e caminhei até a Fortaleza. A mesma era linda, com a história do caso Cormorand - o maior causo da Fortaleza -, quando ela abriu fogo contra um navio inglês em 1850.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Praia, Cerveja e MPB
Acordei, incrivelmente, 10 minutos depois do café da manhã! Resolvi fazer uma mudança na viagem, e antecipei minha ida para a ilha. Fechei a conta e fui para a rodoviária comprar a passagem pra Ilha do Mel. O ônibus só sairia em 2 horas, então tomei um ônibus no "tubo" até o Jardim Botânico. Maravilhoso o local, sendo os jardins inspirados em Versalhes..
Voltei para a rodoviária e então cometi a burrada da viagem. Estava com pouco dinheiro e ia retirar num caixa eletrônico, deixei para retirar em Pontal do Sul; mas após uma linda viagem, descobri que não havia caixa em Pontal do Sul. No meio do caminho da viagem, na primeira parada do ônibus (em Praia do Leste), a polícia entrou para fazer uma revista.. Apreenderam mais de 100 gramas de crack e bastante maconha (levaram uma senhora algemada)...
Já em Pontal do Sul, comprei minha passagem e iniciei a viagem. Como já dizia o velho ditado: A primeira impressão é a que fica - Sensacional!!!! A vista era maravilhosa, para onde eu olhava eu ficava boquiaberto.
Desembarquei em Encantadas (o local faz juz ao nome). É de deixar qualquer um doido. Fui atrás do Hostel Zorro, pois tinha reserva para o dia seguinte, mas estava lotado. Estava eu com uma fantástica quantia de dinheiro (27 reais) e um Mastercard. Fiquei com medo de acampar e acabar a grana (camping 15 reais). Consegui vaga, com muito sacrifício e muita ajuda da Cibele (proprietária), num local fora de série - os Chalés do Laurindo. Era um lugar 'top', mas me baratearam de 150 para 100 reais a diária. Os chalés eram pra até 6 pessoas, tinham banheiro próprio, ar-condicionado e piscina (não sei pra que, é uma ilha!). Ao menos, no preço estava incluso café da manhã (no Chalé) e janta num restaurante conveniado que fica a 50 metros, chamado Paraíso. Outro local que faz jus ao nome. Rumei para lá logo depois de tacar a mochila no chalé e botar roupa de praia.
Eram quase 18 horas e o por do sol na ilha é em Encantadas. Revezava entre banhos de mar, cerveja gelada, esticada na espriguiçadeira. Era realmente o paraíso. Tocava música ao fundo no restaurante, mas sempre as 20 horas começa música ao vivo, com MPB/Rock. Jantei (comida excelente) e saí de lá pro volta das 22 horas, tempo suficiente para ainda sentar e jogar baralho com o pessoal do Chalé antes de durmir.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Postos e Caronas
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Primeira Mochila, Primeira Carona
Olá a todos..
Sou Matheus Seixas, 18 anos, moro no RJ e decidi conhecer a Ilha do Mel/Curitiba..
Mas já deixo de aviso, não foi da maneira convencional; foi de carona!
Minha primeira mochilada sozinho.. Valeu muito a pena, espero que curtam as fotos e um dia conheçam a ilha..
Dia 01 (13 de Janeiro)
Saí de casa conforme prometido (atrasado) e ainda passei para comprar uma lanterna (na Ilha do Mel não há iluminação nas trilhas) em uma loja de camping.
Caminhei do Centro de Niterói até a subida da Ponte Rio-Niterói para tentar a primeira carona. Incrivelmente não esperei nenhum minuto. Ao primeiro sinal, um caminhão que transportava água parou e me chamou para dentro. Eram dois caras aficcionados por futebol (e flamenguistas) e não sossegavam com a demora para o início do estadual.
Saltei em frente à Rodoviária Novo Rio e caminhei até o porto. Fui informado que não poderia entrar e teria de esperar do lado de fora por um caminhão saindo (Obs.: No sol e sem previsão de horário para saída de qualquer caminhão).
Tomei então uma van para a Dutra (BR 116) e saltei em um conhecido posto de caminhoneiros, o Posto 13 (Km 13). Não eram 11 horas da manhã, mas o sol já rachava na rodovia. Como bom carioca, estava de regata e já ficava vermelho antes mesmo de estar na praia (achei um sacrifício muito grande abrir a mochila para procurar um protetor, por isso não o fiz). Depois de inúmeras tentativas fracassadas, causadas principalmente pelos rastreadores (malditos sejam) e também pela falta de carga nos caminhões (alguns estavam a 5/6 dias no posto, um senhor parou sua carreta no acostamento. Solicitei carona para São Paulo (pois já eram mais de 15 horas e eu já havia desistido de ir direto para Curitiba), e ele topou. Nota: Bendito seja o Posto 13 da Dutra, que tinha água "potável"(?) gelada grátis!! (todos, inclusive o pessoal do posto, bebiam toda hora)
O que eu não sabia era que o motorista, Dirceu, procurava desesperadamente por peças para caminhão. Imaginei que o dele estivesse com problemas.
- Antes de continuar, preciso descrever Dirceu, pois senão não vão compreender a graça da situação. Dirceu possuía uns 50/60 anos, caminhoneiro de longa data que já viajou o Brasil inteiro. Paulista típico, com toda a raiva do mundo dos cariocas (o que eu fazia lá(?)), mas cantarolava "Cidade Maravilhosa"com entusiasmo de quem viveu tempos de ouro no Rio.
Dirceu, então, procurava peças, e por onde passava reclamava dos cariocas. Fui quebrando o gelo e desconversando a respeito dos cariocas, dizendo que nem todos são assim, que são poucos os mal-humorados. Até que em uma loja de autopeças ele fez um sinal de mais ou menos - como quem dissesse: esse dá pro gasto -; na volta entoou em alto e bom tom (ele tinha a língua meio presa): "esse cara é gente fina".
Descobri então que as peças não eram para ele, e sim para um companheiro de companhia que havia enguiçado na Dutra. Honestamente, e infelizmente não lembro o nome dele. Ficamos consertando (e sim, me sujei de graxa e subi no caminhão para ajudar) por um bom tempo e ainda paramos mais uma vez para consertar a lanterna do mesmo companheiro. Ambos ficaram bem preocupados e me ajudaram bastante me deixando em Jacareí-SP, cerca de 1 hora da capital; pois estavam indo para Campinas. Era um posto 24 horas, com uma churrascaria. Despedimo-nos e fui comer algo, afinal não comia desde o café da manhã. Chorei e ganhei um desconto, pagando preço de caminhoneiro no jantar e nas bebidas. Gastei pouco mais de 10 reais para comer um bom prato de peão. Pedi uma água e dei a sorte de descobrir depois que eles enchiam para mim (serviu para a noite). Descolei um banho quente por uns trocados, o qual foi aproveitado ao longo dos seus 8 minutos... Foi o cara do banho que me deu a dica da água, show de bola..